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MEU BEBÊ NASCEU COM CATARATA CONGÊNITA, E AGORA?  

Bebê recém-nascido

Certamente, nem toda mãe entende o que é Catarata Congênita assim que recebe este diagnóstico para o seu bebê. Afinal, receber o filho cheio de saúde, no momento do nascimento, é o que todo casal espera. No entanto, nem sempre isso acontece.

Um dos problemas que pode afetar os bebês recém-nascidos está na área da oftalmologia, a Catarata Congênita. Esta doença ocular caracteriza-se por uma turvação total ou parcial do cristalino – a lente natural dos olhos – que está presente já no nascimento da criança ou logo após.

As alterações que podem ocorrer na visão do bebê vão desde pequenas distorções visuais à cegueira. Porém, os papais não precisam se preocupar com o diagnóstico do recém-nascido, pois é possível identificar a doença ainda na maternidade pelo Teste do Reflexo Vermelho (TRV) , o “Teste do Olhinho”, como é conhecido popularmente.

QUAL A CAUSA DA CATARATA CONGÊNITA EM BEBÊS?

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 60% da Catarata Congênita em bebês não tem causa específica. No entanto, sabe-se que a doença ocular se desenvolve durante o período gestacional. Assim, algumas das possíveis razões estão ligadas às condições de saúde da gestante, como:

  • Doenças infecciosas (sífilis, toxoplasmose, rubéola ou sarampo);
  • Doenças autoimunes;
  • Alterações metabólicas;
  • Diabetes;
  • Determinados medicamentos;
  • Hereditariedade;
  • Distúrbios do metabolismo;
  • Ou origem desconhecida.  

A prevenção da cegueira por catarata congênita realiza-se por meio de imunização para rubéola antes da gestação, pelo acompanhamento durante o pré-natal e também pela detecção precoce com encaminhamento imediato ao tratamento adequado.

TIPOS DE CATARATA CONGÊNITA

Importante destacar que a catarata congênita pode afetar apenas um olho do bebê ou ambos. Além disso, como costuma acometer apenas um dos olhos, é capaz de causar o aparecimento de outros distúrbios oftalmológicos, como a ambliopia (falha no desenvolvimento da capacidade de enxergar), o estrabismo e o nistagmo (movimento involuntário dos olhos). 

Bebê recém-nascido na incubadora após o parto.

Há quatro tipos de Catarata Congênita que podem variar de acordo com a causa da doença.

Catarata Polar Anterior está localizada na parte frontal do cristalino. Em geral, sua causa é herança genética. Na maioria dos casos é pequena e não necessita de cirurgia.

Na Catarata Polar Posterior ocorre opacificação bem definida na parte posterior do cristalino.

A Catarata Nuclear ocorre no centro do cristalino e é a forma mais comum de Catarata Congênita que acomete bebês.

Já a Catarata Cerúlea normalmente acomete os dois olhos do bebê. Aparece como pequenos pontos azulados no cristalino. Sua origem possivelmente é genética, mas não causa problemas oculares.

Ainda que a Catarata Congênita seja mais comum em recém-nascidos, bebês mais velhos e crianças também podem ter o diagnóstico de catarata. Nesses casos, a doença ocular é chamada de Catarata Pediátrica.

TRATAMENTOS PARA CATARATA CONGÊNITA 

O tratamento para a catarata congênita dependerá do tipo e da gravidade da doença. No caso de catarata total, que esteja presente já no nascimento do bebê, a cirurgia deve ser feita precocemente. Já para as parciais, a indicação de procedimento cirúrgico será mediante avaliação individual.

No caso da catarata polar anterior , que geralmente surge de causas genéticas, por exemplo, raramente a intervenção cirúrgica é necessária, em razão da área afetada ser bem limitada. Nesses casos, ou o tratamento será por meio da prescrição de medicações ou pelo uso de colírios.

Já para outros tipos de catarata, como a polar posterior, nuclear e cerúlea, por exemplo, a indicação de tratamento costuma ser a cirurgia, que deverá ser feita durante as 6 primeiras semanas de vida do bebê ou até, no máximo, os 3 meses. O oftalmologista, com o apoio do médico pediatra, decidirá o melhor momento para isso.

Para a remoção da catarata existem várias técnicas cirúrgicas, assim como a facectomia extracapsular, a lensectomia via pars plana, a facoemulsificação, com ou sem implante de lente intraocular.

O procedimento que necessita de implante de lente consiste em trocar o cristalino danificado (lente natural do olho) por uma lente artificial , preservando a capacidade visual da criança e evitando que outras condições oftalmológicas associadas à catarata possam surgir.

 A escolha da técnica dependerá das características da catarata e de outros fatores como a idade do paciente, a presença da catarata em um ou ambos os olhos, e malformações associadas.

SINAIS DA CATARATA CONGÊNITA EM SEU BEBÊ

Bebê recém-nascido dormindo

O principal sinal de catarata congênita está na mancha esbranquiçada, nem sempre visível, na superfície dos olhos. A mesma só é visualizada quando há a incidência de luz no cristalino. Por essa razão, o “teste do olhinho” (teste do reflexo vermelho) é de suma importância. Realiza-se durante a primeira semana de vida do bebê e repete-se em intervalos regulares por, mais ou menos, 24 meses. Além disso, este exame não só detecta a catarata congênita, como também o retinoblastoma.

Outros sinais de catarata em seu bebê são:

  • Dificuldade de fixar objetos: os olhos do bebê parecem nunca estar devidamente focados em algum lugar;
  • Estrabismo: os olhos do bebê estão desalinhados da posição normal, não se focando na mesma direção.
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